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Olá Pessoal!

Hoje a #QuintaAutoralFabulônica está "In Love"

Um passarinho verde me contou que esta poesia já virou música....Hummmm Sandra Milani Moreira, conte-nos mais sobre isto rs

Apenas por você



Olhe dentro dos meus olhos
Eles queimam como fogo
Apenas por você
Eu faria qualquer coisa
Eu daria qualquer coisa
Para ter você
Os meus sonhos
Eu te daria
O meu amor
A minha vida
Apenas por você
 Quero você como as rosas a chuva
Você sabe bem que eu 
Preciso de você
Como um poeta precisa da dor
Eu preciso e necessito
Do seu amor
Para viver
Apenas por você


A Autora


Sandra Milani Moreira
*Clique na imagem abaixo e conheça mais sobre a autora


Quinta Autoral Fabulônica - Sandra Milani Moreira

Juliana Lima
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Título: O bosque das faias
Autora: Amanda Bonatti
Editora: Independente / Disponível no Wattpad.
Páginas: em construção.
Ano: 2017.

Sinopse:  Joana é uma jovem francesa do século XIX, que luta pelo seu direito de liberdade. No entanto, em uma época em que os pais ditavam as regras e firmavam acordos nupciais unicamente baseados em dotes e interesses, ela precisará usar de toda a sua força e rebeldia para alcançar o que quer. Ela conhece Alexandre e logo seu coração começa a dar indícios de uma paixão, no entanto uma grande mentira faz com que eles se afastem. Quando surge em sua vila o rico e encantador Phillip, herdeiro da mansão Motier, os pais de Joana farão de tudo para casá-la com o jovem abastado. Se de um lado o coração de Joana clamará para que abandone o orgulho e dê uma segunda chance para o amor; por outro lado, a dúvida, pressão e as conveniências sociais a empurrarão cada vez mais para um casamento sem amor.

   O Bosque de Faias é narrado em terceira pessoa e ambientado na França em uma época histórica. Um romance de época que tem como protagonista a bela Joana, uma moça de personalidade muito forte e ideias à frente de sua época, que luta para não sucumbir às vontades de seus pais, que tem como objetivo principal casar-lhe com um bom pretendente da cidade e por ser a mais velha, de quatro irmãs, deve ser a primeira a se casar, mas isso só será possível se ela, eles conseguirem dobrar.

"Joana queria ser livre em suas escolhas e por isso, quanto mais o pai insistia, mais ela recusava. Teimosia era sua característica mais forte e a que mais a colocava em guerra com a família."
   Como muitas são as surpresas da vida, o amor acaba chegando até ela da forma mais inusitada possível, trazendo muitos anseios, confusões e até mesmo a recusa, que teima em fazer parte de seus dias, mas que com o passar do tempo se transforma e muda toda a sua história.

"E quando pensou que seus olhos não podiam ver algo mais belo, ele a encontrou. A moça parecia fazer parte daquela paisagem alaranjada, como se fosse um fruto dourado e misterioso que pertencia ao local. Seu olhos verdes eram de um profundo brilho cintilante e ele ficou evolvido neles, quase em transe."
    Um livro bem elaborado, muito bem escrito e com uma linguagem adequada à época em que a história se passa. Com personagens fortes, bem descritos e cenas com fotografias exuberantes. Um perfeito romance de época que nos deixa curiosos com a trama apresentada e com vontade de ler tudo sem parar até o desfecho, onde está o seu grande clímax. Recomendo o livro para os românticos e desafio quem não se achar um, a mesmo assim, ler e se encantar pelo enredo que é apaixonante.

"Beijaram-se suavemente por um breve minuto, com tanto amor que a energia que transpassava por seus corpos causava vibrações entorpecentes quase capaz de fazê-los esquecer do tempo ou de onde estavam"
   Um livro bem elaborado, muito bem escrito e com uma linguagem adequada à época em que a história se passa. Com personagens fortes, bem descritos e cenas com fotografias exuberantes. Um perfeito romance de época que nos deixa curiosos com a trama apresentada e com vontade de ler tudo sem parar até o desfecho, onde está o seu grande clímax. Recomendo o livro para os românticos e desafio quem não se achar um, a mesmo assim, ler e se encantar pelo enredo que é apaixonante.




♥ Redes Sociais:

Amanda Bonatti


Mil Beijos,

O Bosque de Faias - Amanda Bonatti

Juliana Lima
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Olá Pessoal!

Hoje teremos um texto especial da nossa querida escritora, colaboradora e parceira Francine Camargo


A urgência das quatro horas


Até queria chegar mais cedo, mas enquanto o relógio ao pulso desvelava lentamente as horas, ela se ilhava em seus pensamentos desconcertantes e quando se via, já era passado tempo: a vida, ao longe da sua imobilidade, avançava. E hora, é sabido, não fica ao lado da gente, mas sim, tremula os cabelos tal como vento urgente e sem freio.
Por isso perdeu o trem da despedida na estação, quando não desatava se era luxo de saudade ou escabiose da alma, por não conceder ficar só. No fim, restituiu-se à antiga viela e permaneceu quieta, afincada num canto mais omisso que suas lágrimas.
Foi pela mesma prerrogativa de desapego ao tempo escoado que não entendeu quando o Sol acabara de surgir, deixando a noite como lembrança recuada. Tudo havia prometido à noite que vinha, mas arrojo não teve de deixar também que a escuridão caísse por sobre ela.
Quando todos se satisfaziam em risos, ela averiguava o momento certo e o sorriso não saía, pois, os demais já eram idos e o que ela não queria, em nenhuma instância, era sobrar-se em alegria. O medo de soar caricata convertia-se em sisudez e, feito esfinge, ela preferia ficar ali de rosto vazio.
Privou-se de cantar os parabéns. Livrou-se dos votos de eternidade e não compareceu a tempo de decidir carreira ou dizer o sim. Até hoje, desenhou trajetória de oportunidades e não completou o circuito, tornando-se inescrutável, uma mulher a quem ninguém espera.
Decerto foi isso que lhe acotovelou o espírito. Ela precisava que aguardassem a sua chegada.
Evitou, então, piscar os olhos, mal teve tempo de engolir o café requentado, calçando os sapatos às pressas e perfumando a pele, dessa vez, com a transpiração da iminência, de tanto que acelerou os passos.
Correu o mais que pôde até perder não só a noção de tempo, como também a do espaço em que se achava. Não importava. Tinha que chegar.
Se havia alguém numa extensão alguns passos ou quilômetros à frente a procurar por ela, não saberíamos dizer. Entretanto, foi bem aqui que ela parou: o relógio da praça alardeava as quatro horas.
Uma criança de corpo mirrado quase não sustentava o corpo de tanta fome. Um homem com o rosto lavado em pranto assinava sua última carta, murmurando um nome só seu. Um desses seres sem rosto insistia em seu violino a chorar uma toada de amor. Uma garota rosada e de olhar abrasador aconchegava a visão em um romance nas páginas de um livro amarelado.
Mas quando ela, a mulher insondável, gritou, a paisagem se alterou, bem como cada intenção:
– Cá estou eu!
E não houve despedida, tampouco fome; a leitura não foi finalizada e a música se acalmou.
O momento era dela e, sem conhecimento anterior, era por ela que todos ansiavam. E, por alguma razão ignota, mesmo sem relógio, foi essa a primeira vez que ela, a abismal mulher, chegou à hora exata.

A Autora


Francine Camargo 

https://www.facebook.com/francinesccamargo/

A urgência das quatro horas - Francine Camargo

Juliana Lima
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Título: Nunca olhe para dentro
Autora: Amanda Ághata Costa
Editora: Amazon
Ano: 2017

Sinopse: Nem sempre a vida é colorida como um quadro ou suave como uma pincelada, às vezes é o contrário de tudo isso. Depois de perder os pais em um acidente de carro aos oito anos, a única coisa que Betina precisa fazer é encontrar o responsável por ter destruído sua família na noite que daria início à sua próspera carreira como pintora. Agora, longe dos pincéis e das paletas, ela está focada em terminar a primeira graduação e procurar na justiça um pouco de consolo para o caos que o seu passado ainda traz. Ao lado de seus amigos e sob o teto de uma tia que a detesta, ela perceberá de que cores as pessoas são feitas, e do quanto é realmente necessário olhar para dentro de tudo aquilo que a assombra, mesmo que para isso precise passar por uma inesperada decepção.

Nunca olhe para dentro - Amanda Ághata Costa

      Atenção esta resenha contém Spoilers!
     
      Cores.
   Elas estão ao nosso redor o tempo todo, mas quantas vezes paramos para aprecia-las? Quase nunca. E se de repente o mundo perdesse a cor ?
    Para Betina as cores tem outro sentido, mais amplo e mais especial. Ela estava destinada à felicidade e a ser grande,  mas as circunstâncias da vida obrigaram Betina a enxergar em preto e branco, a aceitar o pouco que lhe restou e, principalmente, a nunca olhar para dentro.
"Depois de passar por todas as cores, dar de cara com a morte e viver na penumbra por muitos anos, a última coisa da qual eu preciso é voltar para o preto. O cinza é aceitável. O preto é o que eu mais abomino."
    Como começar a falar deste livro?
    NOPD, como sempre foi chamado carinhosamente pela autora e leitores, é um misto de emoções e sensações. Quando fiz as primeiras impressões já imaginava que seria um grande livro, até por adorar a escrita da Amanda e imaginar que não seria diferente neste livro, mas NOPD é mais, NOPD é maior.
    A narrativa carrega uma série de histórias e conflitos separados ao da protagonista que se encaixam perfeitamente, ao longo da construção, tornando esta história única. Por isso, vamos começar do núcleo secundário para o principal da trama.
   Cecília, tia de Betina e responsável pela sua guarda após o terrível acidente com seus pais, é uma personagem que, embora odiada e com razão, merece sua devida atenção e análise. Quantas "Cecílias" não existem por aí? Tias, avós, madrastas, familiares que são aqueles que deveriam dar o exemplo de amor e carinho, ser o suporte de crianças e adolescente que já perderam muito e tem seus psicológicos abalados, mas, na verdade, são os algozes. Cecília é uma personagem muito importante  para a trama e muito bem construída pela autora, para os leitores que passam por isso ou conhecem alguém que passe, como a Betina, não se acostumarem com isso, não acharem essas atitudes normais e denunciarem.
"Infelizmente, quem agride uma vez, agride mil vezes e jamais vai parar de agredir. Ficar calado não ajuda, aceitar em silêncio é pior ainda. O primeiro passo para acabar com a violência é mostrar que ela existe e precisa urgentemente parar de ser desacreditada."
    Paola e Caio são melhores amigos de Betina, mas ambos têm histórias tão complexas quanto as dela, por isso formam o trio perfeito de amigos que juntam seus cacos para formar uma nova obra. Com a mãe viciada e o constante preconceito racial, Paola enfrenta a vida com otimismo e Caio precisa lidar com a homofobia e as consequências da sua aceitação.
   Nicolas é um príncipe. A forma irreverente do médico solucionar problemas e a paciência e insistência que ele emprega para conquistar Betina, fazem dele um personagem especial. Com toda certeza, é diferente dos muitos homens que conhecemos hoje em dia, mas, apesar da delicadeza de seus gestos, carrega personalidade forte e decidida. Nicolas com toda certeza é vermelho. Vermelho em suas ações, vermelho em seu coração, vermelho em tudo.
Não entendo o que ele quer dizer, mas quando faz um traço com o pincel na primeira cicatriz que encontra, percebo o que Nicolas tem em mente. Ele não se importa de sou remendada, apenas quer oferecer um pouco de cores quer eu tanto amo para a minha própria existência. Ele quer que eu volte a sentir as cores vivas em mim.
  Betina foi uma personagem que me tocou de várias formas. Ser vítima de maus tratos e violência é inaceitável, porém é uma realidade e, infelizmente, não são poucas as pessoas que sofrem desse mal, considerando uma estimativa. Maior ainda seria este número se as vítimas tivessem apoio e coragem de denunciar sem se sentirem humilhadas.  A personagem é rica e bem trabalhada. Suas emoções, experiências traumáticas e sentimentos estão pincelados nas páginas do livro tornando a obra única.
  A forma como Betina vê o mundo e as pessoas através das cores é fascinante. Definir os sentimentos, as emoções e personalidade das pessoas pela cor que elas emanam é brilhante. Os traumas sofridos adormeceram, temporariamente, a capacidade da personagem de vivenciar este dom através da pintura, sua grande paixão, mas não excluem de vez. As cores estão ali, guardadas na caixinha interior que ela insiste em não olhar.


   Indicar NOPD é quase que uma redundância. O livro por si só já se indica. A capa perfeita, a sinopse instigante, o conceito,  os temas tratados tão atuais e tão relevantes e a autora. Essas já são provas irrefutáveis de que, no mínimo, o leitor irá se emocionar, mas, tenha a certeza de que acontecerá mais. Ao acabar a leitura,  grandes marcas ficarão, belos aprendizados, uma vontade imensa de mudar o mundo e lutar em prol do fim da violência domestica que é tão pouco citada.
   Espero que NOPD toque muitas pessoas, ajude muitas pessoas e que a autora seja lida por muitas pessoas.




♥ A Autora:
*Clique na imagem abaixo e conheça um pouco mais sobre o trabalho da Amanda.
https://www.facebook.com/aetrilogia/



Nunca olhe para dentro - Amanda Ághata Costa

Juliana Lima
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Olá Pessoal!

Para os românticos de plantão, mais um texto regado a sentimentos de Marcio Muniz.

Hoje, na a #QuintaAutoralFabulônica...

Nós dois




   Esfrega tua felicidade na minha cara. Fala que já me esqueceu, ou melhor, que nunca me amou como eu te amei e ainda amo.
  Diz que ainda o ama e quer tentar consertar as coisas, voltar para ele. Retorna para aquela realidade sem sal e monocromática da qual fugias quando me conheceu, para toda falta de atenção e de paixão que tinhas antes. Vai e ignora minhas mensagens, desdenha dos meus olhares, desvia deles como quem foge da cruz. Evita minha presença e  jura que não quer mais saber de mim.
  Grita para o mundo inteiro ouvir, finja que nunca te fiz feliz. Se tiveres coragem comenta por aí que nunca te fiz sentir mulher, amada, desejada, respeitada.
  Diga suas verdades para o mundo ouvir se fores capaz de calar a verdade que reverbera em você, a de que ainda me amas, que evita meus olhares para não seres apanhada em flagrante. Que evita meu toque para que o arrepio que ele ainda te provoca não a denuncie. É verdade que este amor não foi perfeito, que eu tenho os meus defeitos.
  Sim, houve problemas, coisas de casal, mas como negar o que sentimos? Como deixar de lado a bonita história que construímos. Todo companheirismo e cumplicidade que compartilhamos. Como negar toda intimidade dos nossos momentos a dois, todo desejo que explodia em nós entre os lençóis.
  Será que a tal estabilidade que procuras não seja exatamente a falta de paixão na qual se entregam algumas relações depois de um tempo? Só quem tem a alma leve percebe a sutileza do amor, desfruta dele e suas nuances. Deixe de lado por ora este seu pragmatismo e entregue-se a fantasia típica dos poemas. Deixe de focar nos problemas e viva a vida de vez em quando, sem pensar no amanhã. Deponha as armas e não lute contra o que estás sentindo. Renda-se, entregue-se, aceite que as vezes, perder também é ganhar. Que é melhor ser feliz do que ter certezas. Não me deixe agora, venha e me dê a sua mão, deixa eu ser teu guardião. Permita-me conduzi-la nesta dança. Deixa eu ser seu par, deixe-se levar pela melodia que como uma poesia sei que tocas no seu coração.
  Você pode até me dar as costas agora mas se o fizer, talvez não tenhamos outra oportunidade para vivermos tudo isto novamente.  Deixemos de lado o passado e foquemos o tempo presente, por isso, é preciso dar um passo adiante, que deixemos de ser meros amantes e nos tornemos mais. Deixemos para trás as tardes em um quarto de motel e ganhemos o mundo. Que sejamos não só enamorados mas um casal normal de namorados, marido e mulher e tudo mais que você quiser. Eu quero e sei que também pensas assim. Não nos machuquemos mais com antigos relacionamentos, é hora de romper com as correntes, deixar as desculpas de lado e assumir este sentimento, esta relação. Há muito não temos um casinho qualquer, atravessamos esta fronteira e nos tornamos um caso sério. Lembre-se das juras e promessas que fizemos envolvidos nos braços um do outro. Não tenho mais o que dizer ou argumentar, deixo em suas mãos a decisão, assim como há muito tempo atrás deixei o meu coração.
O Autor

Marcio Muniz
*Clique na imagem abaixo e conheça mais sobre o autor

Quinta Autoral Fabulônica: Márcio Muniz

Juliana Lima
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